Perfil do cliente: Diretor de desenvolvimento estratégico de um grande holding industrial. Em paralelo, presidente de um comité-chave numa prestigiada aliança empresarial setorial (semelhante a uma Câmara de Comércio e Indústria).
O Desafio (ataque de bastidores com repercussão pública): um grupo de concorrentes, com o objetivo de bloquear a iniciativa estratégica promovida pelo cliente, lançou um ataque híbrido. A intenção era criar a imagem de um lobista que utiliza um cargo público para obter vantagens injustas para a sua corporação e tornar essa perceção dominante nos resultados dos motores de busca.
Mecânica do ataque:- “Semear a dúvida” no LinkedIn: na plataforma surgiu uma série de publicações de supostos “analistas independentes do setor” (na verdade, uma rede coordenada de contas). Eles levantavam questões “técnicas”, insinuando benefícios ocultos para a empresa do cliente na sua iniciativa.
- Construção da narrativa de “conflito de interesses”: nos comentários sob as publicações do cliente e nas páginas da aliança, uma rede de bots começou a disseminar massivamente as teses: “ele está a construir a plataforma para si próprio!”, “isto não é desenvolvimento do setor, é captura de mercado!”.
- Invasão dos resultados de busca: devido ao enorme volume de comentários, gostos e partilhas, as publicações no LinkedIn e os tópicos de discussão mais virais começaram a ser altamente classificados pelos motores de busca. Em pouco tempo, vários links negativos das redes sociais passaram a ocupar posições no TOP-10 do Google para pesquisas com o nome do cliente, causando danos diretos à sua reputação profissional.
Estratégia e prazos (projeto “A Voz do Aliado”, 9 meses):Fase 1 – bloqueio informativo e análise:Suspendemos imediatamente qualquer reação pública do cliente ao ataque. Justificar-se seria reconhecer a legitimidade das acusações. Durante este período, realizámos uma análise completa da ofensiva, registando os danos nos resultados de busca.
Fase 2 – resposta assimétrica: ativação de um validador externo:Promovemos uma declaração pública de um parceiro estratégico estrangeiro da aliança (presidente de uma grande associação empresarial asiática). Na sua conta oficial, ele, sem mencionar o ataque, elogiou a iniciativa e, pessoalmente, o cliente, pela sua “abordagem visionária na criação de uma plataforma aberta e transparente”. Essa intervenção, vinda de uma terceira parte credível, neutralizou a narrativa de “interesse pessoal”.
Fase 3 – interceção da agenda e SERM total:- PR: com o apoio público do parceiro internacional, o cliente concedeu uma única grande entrevista a um prestigiado portal de negócios online, com o tema “Pontes digitais, não muros: como construímos o futuro para todo o setor”.
- SERM: foi lançada uma campanha de search engine reputation management em larga escala. Promovemos para o topo dos resultados de busca:
- A publicação do parceiro estrangeiro;
- A nova entrevista do cliente;
- Notícias positivas sobre o trabalho do seu comité na aliança;
- Uma série de artigos de opinião em plataformas controladas.
O Resultado: o ataque foi completamente desacreditado e neutralizado. As acusações de conflito de interesses foram desfeitas pela opinião de uma entidade externa de prestígio. Após 9 meses, não restava nenhum link direto para as publicações escandalosas das redes sociais no TOP-10 do Google para o nome do cliente; em seu lugar, surgiam materiais que confirmavam o seu estatuto como estratega e líder de nível internacional. A iniciativa estratégica foi aprovada com sucesso.